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sábado, 21 de maio de 2016

Fiscalização de jogos não é articulada entre polícias



Fiscalização de jogos não é articulada entre polícias

Além da Polícia Federal, que fiscaliza e apreende máquinas e componentes de jogos de azar, a Polícia Civil é o outro órgão da segurança pública presente no Ceará que combate a exploração ilegal das apostas. Mas, apesar de, na prática, trabalharem para o mesmo fim, as entidades não operam em conjunto.

“É muito difícil trabalhar junto porque, quando a coisa acontece, a gente tem de resolver. Quando eles (policiais civis) detectam, eles resolvem. Não dá tempo de ter coordenação integrada”, explicou o delegado da Polícia Federal Gilmar Santos.

O POVO buscou ontem a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para entender como é feito o trabalho da Polícia Civil no combate à exploração de jogos de azar no Estado. A pasta informou que não seria possível designar responsável pela Delegacia de Defraudações para conceder entrevista até o fechamento desta matéria.

O delegado Santos detalhou que as operações de busca e apreensão são incitadas por denúncias anônimas ou por se chocarem com outras investigações. “A gente está no caminho de uma investigação e aparece uma empresa importando muitos produtos eletrônicos sem revendê-los. Coisa errada tem”, exemplificou. Sobre a possível regulamentação da prática, Gilmar é otimista. “A adrenalina ajuda um pouco o vício. Com a legalização, talvez os meios de fiscalização sejam mais rígidos”, espera
.

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Editado por - Grupo Bizolhudo